Foi já nas novas instalações que decorreu a Assembleia Geral de sócios, para aprovação do relatório de atividades e das contas referentes ao exercício de 2022. 

A assembleia teve lugar em 31 de março e contou com a participação de vários sócios, que aprovaram as contas do exercício de 2022. 

O mandato da Direção, que agora se iniciou sob o lema “Rumo ao Futuro, um Grupo Desportivo para Todos”, deu os primeiros passos do seu mandato com determinação e vontade de cumprir. Desde logo, retomando a tradição, que tinha sido interrompida e promovendo, em tempo recorde e com os recursos internos, o Convívio Anual em Tomar. 

Este Encontro foi um sucesso, segundo todas as opiniões que nos chegaram, permitiu o reencontro dos sócios do GDST e constituiu o retomar das atividades em grupo, após a longa pandemia do Covid19. 

Para contribuir para esse objetivo, fizemos um esforço financeiro elevado, pois queríamos captar novamente os sócios para os Convívios Nacionais, depois de três anos de confinamento. 

Por outro lado, não nos podemos esquecer de que, em maio de 2022, um mês após a tomada de posse desta Direção, tivemos de mudar de instalações, com tudo o que esta operação acarretou, em termos de logística. Sem o grande apoio dos serviços do Banco não seria possível a sua execução no tempo previsto e com os resultados alcançados. 

De acordo com o programado, concluímos o projeto do novo site, ferramenta indispensável na facilitação dos contactos e melhoria do serviço prestado aos sócios. 

Para além disso, este novo site – que, aos poucos, vai chegando ao conhecimento de todos os interessados - também permite a integração com o software da contabilidade, agilizando os procedimentos e dando outra segurança nas operações. 

Com o retomar pleno das atividades e modalidades após o confinamento e atendendo a que a comparticipação do BST se manteve ao nível dos anos da pandemia, o resultado líquido foi fortemente penalizado por essa circunstância. 

De referir que, neste exercício, o valor da dotação atribuída pelo Banco para as atividades do GDST foi de 188.000 €, que corresponde a uma redução de 80.000 €, em relação ao valor que era atribuído antes da pandemia. 

Por outro lado, e como referido, em maio de 2022 houve a mudança de instalações da sede do GDST, tendo o Banco decidido que o arrendamento e todas as despesas inerentes passariam a ser da responsabilidade do GDST, com o BST a atribuir anualmente o montante de 50.000 €, o valor que, segundo os registos do banco, correspondiam a estas despesas anuais. 

Durante 2022, o GDST recebeu do banco 25.000 €, correspondente a um semestre. No entanto, o custo das rendas e despesas inerentes (água, luz, comunicação e limpeza) atingiu o montante total de 29.626,20 €, valor que não contempla os custos suportados pelo GDST com a mudança da Sede e a reinstalação nas novas instalações. 

Nestas circunstâncias, o resultado líquido do exercício foi negativo em 38.607,67 €. 

No futuro, se a dotação transferida para fazer face aos custos do arrendamento e outras despesas associadas não for sendo ajustada ao valor da inflação será insuficiente, atendendo ao verificado nos últimos sete meses do ano passado e ao expectável aumento de preços de todas as despesas com rendas, água, luz, limpeza, AVAC/instalações elétricas, seguros multirriscos e manutenção, que passaram a ser da responsabilidade do GDST. 

Os proveitos totais atingiram o montante de 467.137,17€, com destaque para os “Outros Rendimentos e Ganhos”, no montante de 159.170,62 €, e os subsídios da exploração de 308.000 €, onde estão incluídos a comparticipação do Banco, no montante de 213.000 €, sendo os restantes 95.000 € de operações de periodificação do final do exercício. 

Em 2022, os custos totais atingiram o montante de 509.141,47 €, que incluem todas as rubricas da “Demonstração de Resultados”, e também os “Gastos de Depreciação e de Amortização”, no montante de 14.338,20 €. 

Destes custos totais destacamos os “Outros Gastos”, no montante de 208.608,36 €, e os fornecimentos e serviços externos, no montante de 194.256,74 €.  

O “Resultado Operacional” (antes de gastos de financiamento e impostos e depois de gastos de depreciação) atingiu o montante negativo de 38.641,12 €. 

Muito embora o resultado negativo no exercício, a situação económica e financeira do GDST continuou sólida em 2022. Nestes termos, os “Capitais e Fundos Próprios” atingiram no exercício o valor de 525.569,72 €, que asseguram com segurança a cobertura do ativo fixo imobilizado, no montante de 116.887,64 €, sendo 109.341,60 € referentes ao imobilizado e 7.546,04 € referente a existências. 

A tesouraria continuou também a revelar uma situação saudável, equilibrada e com uma margem de segurança significativa, evidenciada através de um fundo de maneio positivo de 408.682,08 €. Deste excedente, destacamos as aplicações em depósitos bancários a prazo, no montante de 352.998,08 €, esperando que a rentabilidade dos depósitos a prazo possa melhorar no futuro próximo, quer pelo aumento das taxas de juro praticadas pelo Banco quer pela eventual aplicação em produtos com garantia de capital junto da IGCP. Nas receitas orçamentadas para 2022, destacamos a redução na quotização de sócios, devido à política de redução de quadros do Banco, bem como a continuação da redução para 188.000 € da comparticipação para as atividades. 

No exercício do ano passado, a comparticipação do Banco foi idêntica aos anos da pandemia, quando as atividades do GDST estiveram muitas vezes suspensas, devido ao confinamento. Assim, o Banco transferiu este ano o montante de 188.000 € para o financiamento das atividades. Por outro lado, em 2022, devido à mudança de instalações ocorrida em maio, e à aplicação das novas orientações, com o GDST a suportar os custos com rendas e todas as outras despesas associadas, o Banco transferiu mais 25.000 €, correspondentes a um semestre. Assim, a comparticipação do Banco em 2022 atingiu o montante de 213.000 €. 

Após apresentação e discussão das contas, as mesmas foram aprovadas pelos associados presentes.