1º Trail Camp - GDST
09 de Dezembro de 2022
Sobre
Durante o primeiro fim de semana de novembro realizou-se o primeiro trail camp do GDST no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC), que abrange parte significativa do Maciço Calcário Estremenho (MCE), marcado por uma paisagem repleta de falhas, escarpas e afloramentos rochosos destacando-se em termos geológicos as formações margo-calcárias do Jurássico Inferior.
Este projeto antigo foi posto em prática possibilitando aos atletas presentes realizar ao longo de 3 dias um conjunto de atividades de trail em diferentes condições, desfrutar da natureza e ao mesmo tempo promover um momento de convívio e de partilha de experiências para maior conhecimento e progresso na atividade.
- No primeiro dia, 4 de novembro, foi realizado um percurso noturno de 5km na ecopista da bezerra, um trilho que percorre a antiga linha de caminho-de-ferro mineiro do Lena e que ligava as minas de carvão da Bezerra e de Alcanadas à estação de Martingança na Linha do Oeste tendo funcionado entre 1917 e 1949.
O nível de exigência de terreno desta etapa e o tempo frio mas com céu limpo permitiram de forma sobranceira vislumbrar ao longo do percurso a vila de Porto de Mós e do seu característico castelo iluminado no alto.
- No segundo dia, 5 de novembro, esperava-nos um percurso predominantemente em trilho com subidas e descidas rápidas, com terreno maioritariamente com pedra conferindo-lhes uma tecnicidade elevada e acompanhadas de uma magnífica beleza paisagística caracterizada pelas depressões com passagem, entre outros, pela depressão de Alvados, dos vales suspensos, anfiteatro calcário (Fórnea) e zona norte do planalto de Santo António.
O percurso com distância de 40 km’s (1800 d+) foi pensado para abarcar todos os níveis de evolução dos atletas presentes e aproveitarem a oportunidade de introduzir ou melhorar alguns aspetos técnicos de corrida (planeamento e autonomia de treino, formas de progressão em subida e descida, utilização de material de apoio como bastões e orientação por gps).
- No último dia ascendemos à crista conhecida por Castelejo seguindo para ocidente em direção à falha da Ribeira da Canada e depois percorrer o alto da escarpa da falha de Alvados, onde não fosse o nevoeiro era possível apreciar a extensa paisagem, para depois terminar os 10 km (300 D+) com uma descida íngreme pela depressão de Alvados.
No final o sentimento era satisfação e de vontade de repetir. Um agradecimento ao grupo desportivo do Santander Totta que facilitou a realização deste evento, ao contributo dos atletas presentes e a todos os outros que colaboraram para melhorar este projeto. Destacar o apoio efetuado pela ©GoldNutricion que contribuiu com alguns dos seus produtos para reforçar a nutrição dos atletas ao logo das etapas.